domingo, 28 de junho de 2009

Processo

"A favor da comunidade... eu vejo os dois no completo exercício de confiança e cumplicidade.
O problema é inventar compassos sem necessidade.
Os labios se tocam, a fumaça atravessa e o sorriso se alarga.
Deitada sobre a poeira recolho os restos do que pode ser a minha liberdade. A nossa!
E assim jogamos nossas almas ao vento.
Pensando nos pensamentos pensativos da lealdade alcançada.
De janela em janela, puxando as cortinas da saudade.
Com tecidos cor de carne, ainda não se sabe.
De costas para o "real", juri da diversidade.
Não se podia acreditar...
Tanta alma expremida num lugar.
Era possivel enxergar. Ela acorda.
Nada fará.
Tanta coisa ruim nesse lugar.
Mais uma vez teme: Ela vai chamar.
Ela vai chorar. Só não vai gritar.
As duas riam.
Perfeito. Da mais. Tudo.
A cena era otima.
é só isso? Não fez nada!
Chegou a minha vez!
Com a cabeça abaixada, o que eu fiz? Despertada.
Ela tinha tanto medo, que se excitava.
Não me deixe só, assim, do nada!
Volta!
Eu prometo que não te recolho.
Vai. Vem.
Eu devolvo as roupas do varal, mas antes.
Volta!
Eu prometo que não te recolho!
Da vida eu preso, o novo.
Como eu sabia que eu falhei.
Sabendo que faria de novo. Coisas ficadas pra trás, como a letra da música,
Em qualquer língua, em qualquer fala.
A culpa é desta maldida música,
Em uma fala, em qualquer língua.
Que não vala a mesma moeda.
Roxos pelo corpo.
Dores volateis.
Eu troco os "esses"
Troco olhares
troco amores.
O problema é criar compassos e não deixar rumores.

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