Bem depois da leitura de ontem, um despertar diferente sobre o apreciável texto Antígona... O que mais me impressiona, quando revejo o texto é o conjunto de personalidades que compõe toda a trama, e as duas principais chaves da questão abordada pelo texto são como duas opiniões podem ser corretas dependendo a forma como é analisada, Creonte manda sepultar com honras o soldado que lutou a favor de sua pátria e proíbe o velório e sepultamento do “traidor” de sua pátria, e quem desobedecer a essa lei será punido. Tirano ou não Creonte é o representante do poder no país e quer fazer valer suas leis perante o seu povo, representante este que quer fazer valer as leis (lei essa que justa ou injusta é lei e ele é o governante, que governante faria diferente?). Antígona por sua vez descumpre a lei, ela desobedece a ordem, ela é uma transgressora da lei, movida pela razão da sua moral, da sua conduta ela questiona Creonte, ela tinha uma convicção maior nas leis religiosas, que mandavam sim que todos os rituais fúnebres fossem feitos aos parentes mortos, ela foi fiel a sua moral, seus princípios religiosos, ela prezou até o fim mesmo que custasse sua vida, estimulada pelos seus valores éticos Antígona morre por sua desobediência. Antígona incentiva o povo contra Creonte, um povo que se cala perante as leis abusivas, quantos mártires tivemos em toda nossa história, quantos ideais foram defendidos com a própria vida, quantas batalhas existiram por causa dos valores religiosos, por causa da vaidade humana, quantos mortos se perderam e não foram prestadas as devidas homenagens. O que temos é uma sociedade dividida muitas vezes pela suas vontades e por aqueles que aplicam as leis, quantas Ismênias temos em nossa sociedade, agimos a maior parte do tempo como Ismênia, nos omitimos, deixamos acontecer, somos indiferentes, fechamos os olhos para as nossa guerras vizinhas próximas, porquê não queremos problemas. Antígona nos faz pensar... e que venha, que nos movimente e que exercite nosso pensar.
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Bem depois da leitura de ontem, um despertar diferente sobre o apreciável texto Antígona... O que mais me impressiona, quando revejo o texto é o conjunto de personalidades que compõe toda a trama, e as duas principais chaves da questão abordada pelo texto são como duas opiniões podem ser corretas dependendo a forma como é analisada, Creonte manda sepultar com honras o soldado que lutou a favor de sua pátria e proíbe o velório e sepultamento do “traidor” de sua pátria, e quem desobedecer a essa lei será punido. Tirano ou não Creonte é o representante do poder no país e quer fazer valer suas leis perante o seu povo, representante este que quer fazer valer as leis (lei essa que justa ou injusta é lei e ele é o governante, que governante faria diferente?).
ResponderExcluirAntígona por sua vez descumpre a lei, ela desobedece a ordem, ela é uma transgressora da lei, movida pela razão da sua moral, da sua conduta ela questiona Creonte, ela tinha uma convicção maior nas leis religiosas, que mandavam sim que todos os rituais fúnebres fossem feitos aos parentes mortos, ela foi fiel a sua moral, seus princípios religiosos, ela prezou até o fim mesmo que custasse sua vida, estimulada pelos seus valores éticos Antígona morre por sua desobediência.
Antígona incentiva o povo contra Creonte, um povo que se cala perante as leis abusivas, quantos mártires tivemos em toda nossa história, quantos ideais foram defendidos com a própria vida, quantas batalhas existiram por causa dos valores religiosos, por causa da vaidade humana, quantos mortos se perderam e não foram prestadas as devidas homenagens.
O que temos é uma sociedade dividida muitas vezes pela suas vontades e por aqueles que aplicam as leis, quantas Ismênias temos em nossa sociedade, agimos a maior parte do tempo como Ismênia, nos omitimos, deixamos acontecer, somos indiferentes, fechamos os olhos para as nossa guerras vizinhas próximas, porquê não queremos problemas.
Antígona nos faz pensar... e que venha, que nos movimente e que exercite nosso pensar.
Camila