sábado, 7 de novembro de 2009

Coisas soltas?
Ao vento?
Eu adoro fazer isso bebada, ou...
Você quer falar sobre o espetáculo? Então fala da minha espectativa gigantesca e desse tesão enorme.
Os 29 anos da Cris (Caralho!!!)
Mas volta pra peça.
Eis que ela sai do banheiro...Nua!
Uma parte da galera foi levar o Cido e a Anaiuri em casa.
Vocês já não querem fazer o lanche de vocês ou vão tomar banho primeiro?
Aham Claudia, senta lá!
Eu to com dois vestidos, não sei qual eu uso depois, um é curto demais e o outro não.
Eu já falei que você fica otima de coisas curtas?
Mas eu to com roxo na perna, por conta do coro.
To com meu lado direito todo dolorido, TODO!
Imagina que delicia amanhã?Imagina?
Porra! Para de lembrar!
Jaja a Centa chega com o vinho! Assim dencansaremos bem e felizes.
Descansar é com sc? (Descanscar).
Nossa, que viagem! Claro que não.
A gente devia ter montado a casa de Bernarda Alba.
Sabe que eu tive a sensação, tipo, hoje foi o ultimo ensaio pra estréia, eu comecei com a sensação que eu tinha muita coisa pra fazer, e me vi descobrindo um monte de outras coisas.
Tem coisa que só o dia mesmo, ou a vespera, ou uma semana depois.
O sono chegou!
Põe no cú o sono!
E a ansiedade? Ta aqui dentro!
Ponho onde?
Será que a Claudia vai?
Não sei, a Tu falou com ela?
Não sei meu.
Como eu queria!!!
(Oi Katia, a Ci achou a chave)
No cel: "A gente veio deixar a chave e levar a Anaiuri."
Ai meu!
O Cido tava cansado né meu?
Acordou às 5h hoje, imagina.
A Amabile já saiu do banho?
E esse calor do inferno?
O inferno mudou pra Baruel e ninguem avisou!
Que barulho é esse?
Meu corpo pedindo o seu Cris!
Aff que " nadavê"
Nossa, vocês compraram até chocotonne?
Olha Cris, o barulho voltou!
Ô love, eu vou fazer os lanches, vocês compraram o que?
Alguem mais aqui ta disfarçando o nervosismo?
Eu não to nervosa!
Nem ansiosa?
"Magina" nem um pouco.
As coisas vão ser como devem ser...(Ê VIDROS)
Tanto faz. Tanto faz não tem Cyrs.
Você tomou banho?
Tomei mas coloquei a mesma roupa,antes que você faça gracinha.
Ainda "tô" com a porra do delineador no olho! (Maldita Baaaaaby)
O pau é que meu lenço umidecido ficou no galpão.
Vou lá tomar meu banho..
Quer ajuda?
(Silêncio)
(Barulho do circulador de ar)
O sono ta tomando minha vida, o sono.
Preciso reagir.
Vai ficar peladinha! Vai ficar peladinha!
Ai meu, é foda a familia, vem só minhas irmãs.
Vem quem de você?
Minha prima jane e o marido dela...
O tarzan?
HA HA HA.
Da minha turminha vem uma turma!
Uns 15.
Hummmmmm...
Amou sua mulher como se fosse a ultima...Viva Chico!
Cheiro de Mc Donalds!
É que eu to fritando as batatas.
Ê capitalismo!!!
Eu não aguentaria namorar um ator.
(silêncio)
Namorar um ator, não ia dar certo, por exemplo, seu eu fosse uma bancaria.
Risco o disco? O disco quebrou.
O bom é não ligar no dia seguinte!
É esclarecer, instalar regras.
Cada um no seu quadrado.
Como será que vai ser fazer o prologo pra tanta gente?
É meu "fio".
O foda vai ser vocês lá fora e eu ansiosa pra ver de dentro.
E ele é super timido!
Quem?
Nada não.
Olha as coisas que você ressuscita Cris!!!
Que é?
...
É hoje!
Para meu, é hoje!!!
(Silêncio)
(Silêncio)
(Sorrisos, silêncio)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Caralho, se eu soubesse que iria ser assim, nem tinha aceitado.

Foi um ano e um mês, exatamente, de trabalhos e de choro. Não é fácil ensaiar com uma pomada antinflamatória por perto.

Minha unha amarela, os joelhos roxos, a falta de peso, o medo, a ansiedade, o olhar, o calor, as pessoas.

O banheiro sujo, o cigarro, a comida, as pessoas.

A falta de paciência, o cansaço, as divulgações, orkut, twitter, blog, flyer.

As surpresas.

Nem quero saber quantos dias faltam. Nem quero saber quantas horas vão passar para o dia chegar.

Eu já estou lá, sem dormir, sem pensar, com a barriga mexendo e o suor caindo. Minha alma dorme no Galpão das Artes.

Minha alma está Hémon.

Hémon com pomada antinflamatória.

Passa dias, passa.

Juntos, sempre.

Tuane Vieira - Atriz do Teatro da Neura. Que pode ser Neusa, tanto faz. O orgulho é maior.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Os 30 que faltam pro 7

Enfim os 30 que faltam pro 7
Ficava pensando como estariamos quando chegasse esse dia.
Se chegaria.
E se, como estariamos.
Quantos estariam conosco. Vivos.

Não quero. Não vou. Desculpa o atraso. Por que você ta chorando. Acontece. Desculpa o atraso.
Precisa? Precisa! Ta doendo. Machucou. Deixa pra proxima quarta. Não contem comigo. Ta faltando a Ismênia. Desculpa o atraso.Remaneja. TA FALTANDO A ISMÊNIA.
Eu falei que deviamos montar a Falecida!

E todas as malditas crises que permearam TODOS os ensaios.
TODOS os momentos.
E ainda assim faltava a Ismênia.
Cadê a Ismênia?

Qualquer coisa eu decoro e faço, ou faz a Cris, sei lá.
Mas e a Tu?
A Tuane já é irmã da Cibele na serpente, porra!
Põe a Baaaby de peruca.

Só temos poucos ensaios. Precisamos de Luz!

De luz? Boa, tem a Amabile de mogi... A Amabile Luz.
Abemus Ismênia!
Cadê a Ismênia?

Chegou. E só um pouco mais baixa que a Antígona. Mas quem percebe?

"...és mais jovem, menos horrores tens visto..." Fechou. é a irmã mais nova mesmo.
Ela veio.

Figurino pra chegar, quilos de cabelos.
E quase, quase a Esther ficou careca.
Você repetiu quantas vezes pra ela que a manga é longa?

Além do exclusivo gato-boneca-multi-uso-pra-toda-obra-salvador-da-patria que ganhamos do Universo! Respeitosamete adorado como: Baaaaby.
E depois de tanto "crisar", temos apenas 30.
E acreditamos chegar com os 8 até o 7, os mesmos que um dia fizeram parte dos 15.
Imagina só, mas juro que na proxima, não passarão de 4 ou 5...
sei que com 15 não arrisco mais
Porque fazer espetáculo quando completamos 5 não seria fácil.
Antônio e Tuane, sobreviventes do processo.

terça-feira, 1 de setembro de 2009




Pronto: Antígona tá na rua. começamos a dizer para os quatro ventos - porque apenas 2 sabiam - que efetivamente realizaremos a apresentação do projeto em novembro.
Curioso perceber que os 2 cartazes que fizemos até agora, quando me afasto da peça, ajuda a entender o espírito para onde estamos levando a dramaturgia: sempre com um olhar desconfiado, não dá pra olhar e passar batido pela imagem associada ao título da peça.
Acho importante receber as colocações das pessoas sobre as imagens que vêem.
Imaginar que, quando pegamos figuras e símbolos tão atuais e comparamos com elementos que remetem a Grécia Antiga é trazer essa obra para o gosto e reflexão popular.
Arrancar de nós a responsabilidade sobre o clássico e fazernos refletir sobre a responsabilidade do "agora", "now" não foi uma tarefa fácil. Respeitamos demais nossos antepassados justamente naquilo que eles não propunham em suas obras, ou seja, o conservadorismo de suas idéias.
Agora que, aos poucos as pessoas estão sabendo sobre o dia da estéia e também sobre o espírito da coisa, iremos nos expor mais.

A troca virá bem antes da montagem. Ela deve acontecer bem antes.
Sorte pra nós.

Fernandes Jr.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pressão, pressão, pressão.

E virá de todo lado.
É muita coisa jogando contra: circunstâncias impostas pelo cotidiano, fogo amigo, vaidade fora de hora, decisões atrasadas, escolhas equivocadas, o tempo sempre escasso.
Mas é muita coisa jogando a favor: dedicação, suor (quente e frio), observação, treino, descobertas a cada encontro, construção, preparação e a data de estréia.Desse molho só saberemos o que virá no processo.
Alguns foram, outros chegam e assim caminhamos.
Acho que chegou a hora de compartilhar esse processo para os curiosos.
Como é bom ter curiosos nesse mundo.

Fernandes Jr.

Processo(s)

Tantas coisas resolvidas e tantas outras pendentes.
Ta começando a virar sorte de mega sena conseguir montar um espetáculo sem ter de driblar dificuldades que não procuramos, nos trazem.
Tambem ninguém nos disse que seria facil, e talvez nem teria graça se fosse (ou teria muita).
Deixando de lado o "revivle" de discussões da epoca do teatro iniciante ou aquelas falas de conhecidos wolfyanos que eu e Cibele ouviamos, e nos perguntavamos: "O que que esse povo acha que é fazer teatro?"(acredite, não é só lá).
As vezes da até pra brincar.
Como por exemplo a descoberta que eu e Tuane fizemos: Descobrimos a disney do tecido pra quem trampa com teatro e nos abriu um leque de possibilidades pra muitas coisas que ainda eram só ideias no papel.
E não é que o figurino veio?
Já estamos meio caminho andado com ele, aliás descobri que não é só com as palavras que nos damos bem. Depois de dividir inumeras ideias e peças, estamos nós aqui, trampando juntos com o figurino do espetáculo, que acredite, é quase um filho, assim como os textos. (Ai de quem meter o pau).
É isso. Novembro ta quase na esquina e temos uma ladeira pela frente.
Nicodemo




























terça-feira, 7 de julho de 2009


Depois da nossa leitura com o pessoal da Aprofat, no ultimo dia 04 (leitura que alguns de nós sorrimos, outros nem tanto) foi nossa ultima "demonstração" do pouco que há de Antígona até novembro.
Sim. Novembro vem nossa estréia, peça pronta.
E agora vamos começar os malabaris com o tempo e sabemos que não podemos deixar NADA cair.
É estudar, decorar, encenar, produzir...
Que começem as danças!

Nicodemo

"...virou as costas e se foi, com passo firme, como se conduzisse
O seu guarda. Atravessou ali aquela praça
Onde já se erguiam as férreas colunas da vitória.
Lá, apertou o passo, e
Desapareceu."

quarta-feira, 1 de julho de 2009

LEITURA DRAMÁTICA COM APROFAT

APROFAT
dia 04 de julho
Sábado as 20h
Leitura Dramática de Antígona no Centro Cultural de Suzano.
Entrada Gratuita.

domingo, 28 de junho de 2009

Processo

"A favor da comunidade... eu vejo os dois no completo exercício de confiança e cumplicidade.
O problema é inventar compassos sem necessidade.
Os labios se tocam, a fumaça atravessa e o sorriso se alarga.
Deitada sobre a poeira recolho os restos do que pode ser a minha liberdade. A nossa!
E assim jogamos nossas almas ao vento.
Pensando nos pensamentos pensativos da lealdade alcançada.
De janela em janela, puxando as cortinas da saudade.
Com tecidos cor de carne, ainda não se sabe.
De costas para o "real", juri da diversidade.
Não se podia acreditar...
Tanta alma expremida num lugar.
Era possivel enxergar. Ela acorda.
Nada fará.
Tanta coisa ruim nesse lugar.
Mais uma vez teme: Ela vai chamar.
Ela vai chorar. Só não vai gritar.
As duas riam.
Perfeito. Da mais. Tudo.
A cena era otima.
é só isso? Não fez nada!
Chegou a minha vez!
Com a cabeça abaixada, o que eu fiz? Despertada.
Ela tinha tanto medo, que se excitava.
Não me deixe só, assim, do nada!
Volta!
Eu prometo que não te recolho.
Vai. Vem.
Eu devolvo as roupas do varal, mas antes.
Volta!
Eu prometo que não te recolho!
Da vida eu preso, o novo.
Como eu sabia que eu falhei.
Sabendo que faria de novo. Coisas ficadas pra trás, como a letra da música,
Em qualquer língua, em qualquer fala.
A culpa é desta maldida música,
Em uma fala, em qualquer língua.
Que não vala a mesma moeda.
Roxos pelo corpo.
Dores volateis.
Eu troco os "esses"
Troco olhares
troco amores.
O problema é criar compassos e não deixar rumores.

sábado, 20 de junho de 2009

Terça-Feira . 16 de junho

Depois de semanas estudando o texto, analisando os dialogos de todas as formas possiveis e imaginárias: Demos início a nossa "ação demasiadamente grande", como o próprio texto diz.
Sala de Ensaio!
Abertura de Cenas...
Apego...
Desapego...
Resistência...
Desistência...
TEXTO! TEXTO! TEXTO!
Horas, horas e horas...
Trabalho, trabalho, trabalho!
Agora, Antígona ganhará a cara do Teatro da Neura, a sensação de responsabilidade e respeito fica cada vez maior.
Estruturar uma peça como Antígona, será sem sombra de duvidas um desafio delicioso pra todos nós.

Nicodemo.

Leitura de Aniversário - Neura 5 Anos
















Companheiros

Em junho a Cia Eclipse comemora seus 4 anos de existência. Para isso recorreu a uma confraternização em forma de festa - claro que bem mais comportada que nas épocas dos ritos sagrados destinados a Dionísio na Grécia - e também em forma de arte apresentando seu repertório de peças. São iniciativas importantes tendo em vista que, quando esses movimentos isolados acontecem, dão novos ânimos para os grupos envolvidos, instigam outros a se mexer não somente nas suas montagens esporádicas e criam - por que não? - público para essa comemoração. Uma programação ousada tendo em vista que seus espetáculos se apresentarão em sequência no Teatro Armando de Ré em Suzano - SP no dia 20 de junho com um intervalo bem pequeno entre uma e outra peça. Mas acredito que seja assim mesmo. A ousadia deve ser a marca de qualquer grupo de teatro, independente de suas pernas ou maturidade até porque nunca sabemos até quando nossos grupos continuarão nessa saga e acho que seja essa pretensão de fazer as coisas legais e "com tudo" que ajude a eles próprios pensarem no teatro que fazem. De minha parte, torço pelos companheiros da Cia Eclipse que, mesmo "chegando agora" no que refere a sua maturidade artística e até mesmo de idade, já se mostram com muita vontade pra continuar nessa batalha porque sempre estão ligados no que acontece por suas próprias iniciativas e procuram se superar sem medo de ser feliz. Parabéns e que estejamos juntos nessa luta que se iniciou em tempos imemoriais e que, da maneira mais digna possível, tentamos continuar.

Fernandes Juniordiretor do Teatro da Neura
Abaixo a programação de aniversário da Cia Eclipse
16h - Workshop de Iniciação ao Teatro
18h - Espetáculo Primeira Página de Gel Marcondes
19h15 - Espetáculo Súbito - todos contra nós de Pedro Henrique
20h15 - Espetáculo Visitantes - A Série de Pedro Henrique / Episódio Piloto de Pedro Henrique e Gel Marcondes
21h - Bate papo Quatro Anos de História - elenco atual e convidados de outras formações: Adriana Reolon, Angélica Damico, Álvaro Dantas e Letícia dos Santos
21h30 - Leitura Dramática NOX - o vidro vê mais que seus olhos de Pedro Henrique Local: Teatro Municipal Dr. Armando de RéRua General Francisco Glicério, 1354 - Centro de SuzanoData: 20 de junho de 2009Ingresso: 1 real ou 1 kilo de alimento não perecível.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Carta aberta dos trabalhadores de cultura aos trabalhadores do Brasil

Nós, trabalhadores de teatro conjugados no Movimento 27 de Março, buscamos, por meio desta carta-manifesto, o apoio de todos trabalhadores na luta por um novo modelo de política cultural. A Sociedade tem de se ver na produção cultural de seu País, a cultura não é mercadoria. Não geramos lucro. A forma mercadoria não é capaz de manter viva a cultura de um povo. As manifestações diversas do nosso fazer musical, literário, cinematográfico, cênico, pictórico, etc são esmagadas e condenadas ao desaparecimento por não se enquadrar ao mercado. O mercado não deve ditar o que merece vida. Nós todos, o povo trabalhador, determinamos a dimensão de nossas representações e a nossa riqueza plural e muitas vezes indigesta ao paladar do deus mercado. As leis que determinam o fazer cultural hoje são baseadas em renúncia fiscal, funcionam a partir dos impostos que as empresas devem para o Estado, ao invés do Estado arrecadar esse dinheiro público para financiar atividades culturais, ele deixa a critério das empresas o investimento em cultura. Por esse mecanismo, o uso dessa verba pública fica a cargo de gerentes de marketing das respectivas corporações, eles que tem como principal interesse o lucro das corporações determinam o que é cultura com o nosso dinheiro, ou seja, por suas distorções podemos considerar as leis de renúncia fiscal como apropriação indébita dos recursos públicos. Bancos que constroem teatros privados com recursos da Rouanet, (Teatro Alpha), injetam dinheiro em seus institutos (Itaú Cultural), ou investem (como o Bradesco) milhões de reais em espetáculos como o do Circo de Soleil, que arrecada, com ingressos caríssimos. Como o Estado deseja de fato incentivar a cultura e o acesso democrático a ela no Brasil sendo refém de um mecanismo como este? Propomos um fundo público para a arrecadação destes impostos. Exigimos uma política pública para a cultura com vários programas que dêem conta a diversidade da produção cultural brasileira, com recursos orçamentários próprios e regras democráticas, estabelecidas em lei como política de Estado. Somente assim o poder executivo poderá assegurar ao povo o acesso à cultura como direito básico do cidadão, tão importante quanto o transporte, a saúde, a educação ou o saneamento básico. O financiamento direto do Estado possibilita uma enorme ampliação do número de trabalhadores da cultura, e dá condições à continuidade de pesquisas importantes para o desenvolvimento de linguagens artísticas, democratiza o acesso pela distribuição geográfica e pelo valor do ingresso, aumenta a quantidade e a variedade de espetáculos. Para isso, é preciso que todos os trabalhadores de todos os setores do país tomem consciência da importância desta luta pela democratização da cultura. Esta carta-manifesto é o primeiro passo neste caminho.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Neurofobia 2009

Este ano o Neurofobia propõe um avanço no pensamento sobre os últimos acontecimentos no teatro.
Suzano recebe várias produções artísticas graças a sua nova política cultural que acontece desde 2005.
Agora, depois de mais de 100 produções visitantes, a classe está querendo saber das suas próprias produções, das suas próprias pesquisas ou, em palavras mais acolhedoras, quer brincar esse jogo também e se divertir junto.
Não estamos longe. Faltam algum detalhes para tornar os grupos teatrais da cidade em referência pra região e pro Estado.
Falta agora um pensamento político de continuidade para as políticas culturais.
O último Panetone Cênico ocorrido em 18 e 19 de abril de 2009 no Teatro Municipal Dr. Armando de Ré mostrou que temos grupos comprometidos com o pensamento, pesquisa e o fazer artístico além do mercado, longe do que a indústria cultural impõe diariamente para os "consumidores" de cultura nesse país.
Chegou a hora de avançar.
E avançaremos.

Fernandes Jr.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

NEUROFOBIA

5 anos de Teatro da Neura

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009


Ismênia


Imagine que há um exército com fortes guerreiros de um lado.
Imagine que há um exército com fortes guerreiros do outro lado.
Imagine que do seu lado há um líder.
Imagine que esse líder não é você.
Eles vão se enfrentar.
Eles saem em disparado um conta o outro.
Eles estão se aproximando rapidamente.
E você os vê chegando bem rápido em sua direção.
No meio do caminho você pensa na sua vida.
No meio do caminho você pensa nos seus amores.
No meio do caminho você pensa se vale a pena arriscar tudo.
No meio do caminho você pára.
O exército passa rapidamente por você.
O exército passa trombando em você.
O exército deixa você pra trás.
O exército vai a luta sem você.
E você vai ver o confronto.
E você vai ver os seus morrerem.
E você vai sobreviver.
E você será a Ismênia.
Fernandes Jr.






quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

AntígonA - Divulgação

Creonte



Não vive escondido.
Não está calado.
Nós o consumimos e o adoramos.
E pedimos mais.
Está conosco desde sempre e sentimos falta se ele some sem avisar.
Protegemos suas estratégias de permanência para que ele nos dê o tão sonhado conforto.
E não abrimos mão do que ele nos dá.
E se não temos, fortalecemos suas fronteiras para que ele nos abençoe.
Sim, para que ele nos abençoe.
Mas tudo tem seu preço.
E geralmente ele cobra esse valor de você.
Fernandes Jr.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009


"... Sem cidade, nem tumba, repousam no vento aqueles que riram de ti.
E olhas para onde outrora era uma cidade, e só vê os cães..."

"... Não cobrarão do Deus da Guerra
As rodas que seu carro necessita para derrotar o inimigo, nem reclamam o sangue dos filhos derramado na batalha..."



"...Contra o inverno sopra o vento do sul, ele abre caminho em velozes naves aladas..."


"...fique aqui dentro; quem quer ver é visto.
Assim esperamos por um tempo e não fomos ver o que se passava do lado de fora..."


"...Nada é tão poderoso como a prata. Cidades inteiras sucumbem diante de seu brilho..."